Eu sempre ouvia:
-Crente tem que ser diferente! Tem que mostrar ao mundo que é diferente!
(No Vocabulário do Crente, diferente quer dizer: parecer mais santo por meio da aparência.)
Mas eu me perguntava:
-O que o fato de eu ser diferente (mais santa pela exterioridade) vai fazer com que as pessoas ao meu redor queiram conhecer Jesus?
Porque, para eles, ser diferente significa andar vestido diferente das demais pessoas (sim, vejam como eu sou diferente de vocês, como eu sou mais santo que vocês!); significa ter uma aparência de santidade por meio das exterioridades (como se uma performance indique quem seja mais ou menos santo...) Porque também o ser diferente do mundo, significa ser, todo mundo que não 'seja do mundo' igualzinho; parece um monte de robozinho, com o mesmo cabelinho, o mesmo jeitinho... Onde fica a individualidade divina, bela e graciosa com a qual Deus nos criou e nos pôs no mundo assim? Ou ainda, quando se fala em ser diferente pelas qualidades internas como o amor, o perdão, a misericórdia,etc... Não é ensinado que dependemos de Deus e de sua Graça para sermos assim... não!!! Você tem que ser assim! Ou seja, você não é assim, mas tem que ser! Mais uma vez, é a performance, não o que você seja de fato.
E a confusão estava feita: ou eu sou diferente do mundo e sou igualzinha a esse povo surtado e manipulado, ou eu sou diferente deles e me torno igual ao 'mundo'. Para a ''igreja'' as opções são essas, A e B. Ou você é diferente do mundo (e igualzinho a nós) ou você é diferente de nós ( e igualzinha ao mundo).
Como - graças a Deus, eu sou eu, e Jesus é meu Caminho, Verdade e Vida, a minha alternativa era: eu não sou igual ao mundo porque não me conformo com ele; não sou igual a eles, os 'crentes' porque não sou manipulável como eles; eu sou única como Deus me fez e quero ser parecida com Jesus. Jesus não foi igual a ninguém, mas se identificou com todo ser humano que encontrou pelo caminho por causa do Amor que lhe era nato.
Que eu saiba, a única coisa que Jesus disse que nos identificaria como seus discíupulos, foi o amor: ''...e saberão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros.'' Pronto! Essa é diferença que identifica se alguém é do Senhor ou não.
Ele não disse: ''...e saberão que sois meus discípulos se vos vestirdes espalhafatosamente diferentes dos demais; ou vos vestirdes com roupas mais sóbrias e apropriadamente mais santas que os demais.'' Parece ridículo, mas é o que ensinam nas ''igrejas''. É um falso evangelho. É doutrina de homens.
Eu? Bem, eu fico com o que Jesus disse e viveu. Eu quero ser como ele. Parecida com ele: não igual a ninguém, única, mas me identificando com todo ser humano, pela via do Amor. Amor que vem do Pai, chegou a nós por intermédio do Filho e é derramado em nossos corações através do Espírito Santo.
Amém!
Passeio pelas letras que se inscrevem em mim, e isso se dá em meio às nuvens por entre as quais vagueio.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Um Salmo de Cileide
Deus meu, Deus meu, não me desampares.
Não me deixes cair. Não me deixes, Senhor, por minha conta e risco.
Por favor, Senhor meu, que a Tua misericórdia me alcance todos os dias e que por Tua Graça eu seja sustentada até o fim dos meus dias na terra.
Senhor, ouve o clamor do meu coração. Os conflitos dentro de mim são tamanhos que às vezes penso que não sobreviverei a eles.
Minha carne luta com meu espírito, e desvairadamente, canta vitória antes do tempo.
Minha alma está confusa, estonteante, massacrada; todavia, anelante pelo bem que vem de Ti,ó Deus!
Como me pesa passar pelos processos, pelo caos necessário para que venha a atingir a ordem, a plenitude, a beleza do ser.
Nesse vale da sombra da morte, a sombra da morte me assombra mesmo! Quer me fazer acreditar que a morte me tomará.
Mas sei - de algum modo estranho e acalentador, eu sei, que Tu Senhor, estás comigo. Não apenas creio, mas sei dessas coisas, dentro de mim.
E assim, mesmo em meio à tormenta e ao caos instalado em mim, o meu espírito decide lutar a guerra da paz, que é descansar em Ti.
E como a terra sem forma e vazia, aguardava o Teu 'Haja Luz!', assim também espero eu; Que haja Luz em mim. O Teu Espírito se mova sobre mim e dentro de mim!
Enquanto isso, algo se move em Ti, e O move em direção a mim. Ó Deus, agora me alegro por saber que é o Teu Amor por mim que o move em minha direção.
Fico maravilhada em contemplar o teu agir, o teu criar, o teu cuidar... Por que tudo é realizado por uma única via: o teu Amar!
Por isso, Deus meu, como me separarei do Teu Amor? Como poderei eu existir fora do alcance do teu Amor? Como conseguiria eu, fugir de tal Amor? Declaro hoje a minha total incapacidade de escapar desse Amor.
Ó Deus, como preciso de Ti. Mais do que tudo que eu possa imaginar, mais do que o ar que eu preciso respirar...
Meu Deus, não me deixes pensar que ficaria desamparada, porque isso não é mais possível a mim, tendo em vista que o Teu Filho Jesus, já se sentiu desamparado por Ti, na cruz, por minha causa.
Ó meu Deus, ouve o grito do meu coração. Vem, Senhor, em meu socorro.
Amém!
Não me deixes cair. Não me deixes, Senhor, por minha conta e risco.
Por favor, Senhor meu, que a Tua misericórdia me alcance todos os dias e que por Tua Graça eu seja sustentada até o fim dos meus dias na terra.
Senhor, ouve o clamor do meu coração. Os conflitos dentro de mim são tamanhos que às vezes penso que não sobreviverei a eles.
Minha carne luta com meu espírito, e desvairadamente, canta vitória antes do tempo.
Minha alma está confusa, estonteante, massacrada; todavia, anelante pelo bem que vem de Ti,ó Deus!
Como me pesa passar pelos processos, pelo caos necessário para que venha a atingir a ordem, a plenitude, a beleza do ser.
Nesse vale da sombra da morte, a sombra da morte me assombra mesmo! Quer me fazer acreditar que a morte me tomará.
Mas sei - de algum modo estranho e acalentador, eu sei, que Tu Senhor, estás comigo. Não apenas creio, mas sei dessas coisas, dentro de mim.
E assim, mesmo em meio à tormenta e ao caos instalado em mim, o meu espírito decide lutar a guerra da paz, que é descansar em Ti.
E como a terra sem forma e vazia, aguardava o Teu 'Haja Luz!', assim também espero eu; Que haja Luz em mim. O Teu Espírito se mova sobre mim e dentro de mim!
Enquanto isso, algo se move em Ti, e O move em direção a mim. Ó Deus, agora me alegro por saber que é o Teu Amor por mim que o move em minha direção.
Fico maravilhada em contemplar o teu agir, o teu criar, o teu cuidar... Por que tudo é realizado por uma única via: o teu Amar!
Por isso, Deus meu, como me separarei do Teu Amor? Como poderei eu existir fora do alcance do teu Amor? Como conseguiria eu, fugir de tal Amor? Declaro hoje a minha total incapacidade de escapar desse Amor.
Ó Deus, como preciso de Ti. Mais do que tudo que eu possa imaginar, mais do que o ar que eu preciso respirar...
Meu Deus, não me deixes pensar que ficaria desamparada, porque isso não é mais possível a mim, tendo em vista que o Teu Filho Jesus, já se sentiu desamparado por Ti, na cruz, por minha causa.
Ó meu Deus, ouve o grito do meu coração. Vem, Senhor, em meu socorro.
Amém!
domingo, 9 de agosto de 2009
Tô nem aí... nem aqui...
Há quanto tempo não escrevo... É isso mesmo: tô nem aí; nem aqui...
Estou num momento 'relax' por assim dizer. Parece que até as idéias deram um tempo aqui dentro da minha caixola. Será que é porque eu não ando exercitando os neurônios?
Antes de eu fazer fazer esse blog, me vinham tantas idéias, tantos insights , tantas 'revelações' que me fervilhavam o coração...
Agora... Bem, agora é como se tudo estivesse ainda aqui, mas não fazem a mínima questão de se mostrar, de se expor. Isso soa meio estranho pra quem pretende ter um blog. Afinal, a idéia é justamente expor o que se pensa. Ou não? É, parece que continuo com aquele desinteresse que manifestei na minha primeira postagem (rolar abaixo).
Acho que isso se deve ao processo em que venho passando; às coisas que tenho lido; à descontrução de paranóias; e principalmente à consciência tranquila que não sente necessidade alguma de se fazer notar - nem pelo que se pensa!
Sim, porque há aqueles que sentem a necessidade de expor seus corpos; há o que preferem expor seus gostos musicais, ou cinematográficos, ou poéticos... ou ainda, os que tem o desejo narcisista de expressar sua idéias polêmicas, desafiadoras, apaixonadas e nada originais( na maioria das vezes ).
Eu não!!! Se me perguntarem, respondo. Se puxarem assunto, eu embarco. Se não, não.
Podem chamar de preguiça existencial. Será que é isso? O mundo hoje aplaude o Pró-ativo, o Re-ativo está fora de moda e fora do mercado de trabalho, diga-se de passagem... Bem, no campo profissional, eu ainda estou na batalha...
O fato é: estou preferindo ler, ao invés de escrever; ouvir, ao invés de falar; absorver, em vez de exprimir; observar, em vez de se fazer notar...
Uma coisa tenho buscado: ser em vez de dizer que sou; viver em lugar de falar de como seja a vida; e ir caminhando, Nele que é O Caminho, A Verdade e A Vida.
No mais... creio que minhas forças serão renovadas. E isso, também Nele.
Estou num momento 'relax' por assim dizer. Parece que até as idéias deram um tempo aqui dentro da minha caixola. Será que é porque eu não ando exercitando os neurônios?
Antes de eu fazer fazer esse blog, me vinham tantas idéias, tantos insights , tantas 'revelações' que me fervilhavam o coração...
Agora... Bem, agora é como se tudo estivesse ainda aqui, mas não fazem a mínima questão de se mostrar, de se expor. Isso soa meio estranho pra quem pretende ter um blog. Afinal, a idéia é justamente expor o que se pensa. Ou não? É, parece que continuo com aquele desinteresse que manifestei na minha primeira postagem (rolar abaixo).
Acho que isso se deve ao processo em que venho passando; às coisas que tenho lido; à descontrução de paranóias; e principalmente à consciência tranquila que não sente necessidade alguma de se fazer notar - nem pelo que se pensa!
Sim, porque há aqueles que sentem a necessidade de expor seus corpos; há o que preferem expor seus gostos musicais, ou cinematográficos, ou poéticos... ou ainda, os que tem o desejo narcisista de expressar sua idéias polêmicas, desafiadoras, apaixonadas e nada originais( na maioria das vezes ).
Eu não!!! Se me perguntarem, respondo. Se puxarem assunto, eu embarco. Se não, não.
Podem chamar de preguiça existencial. Será que é isso? O mundo hoje aplaude o Pró-ativo, o Re-ativo está fora de moda e fora do mercado de trabalho, diga-se de passagem... Bem, no campo profissional, eu ainda estou na batalha...
O fato é: estou preferindo ler, ao invés de escrever; ouvir, ao invés de falar; absorver, em vez de exprimir; observar, em vez de se fazer notar...
Uma coisa tenho buscado: ser em vez de dizer que sou; viver em lugar de falar de como seja a vida; e ir caminhando, Nele que é O Caminho, A Verdade e A Vida.
No mais... creio que minhas forças serão renovadas. E isso, também Nele.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Não é (apenas) o que parece...
Graça e Paz, Amados!
Gosto de assistir a um programa de televisão chamado Dr.Hollywood, onde a temática do programa é, resumidamente, mostrar os ricos e milionários de Beverly Hills ( especialmente mulheres ) passando pelos mais diversos casos de cirurgia plástica. No programa, mostra-se muitos casos que até chegam a ser doentios, tudo vale pela aparência, pela divinização do exterior; é a tão comentada ditadura da beleza. Enfim... a despeito dos casos com pacientes paranóicas com sua aparência, desfrutando de rios de dinheiro para se transformarem na 'boneca' Barbie de sua preferência, criei uma simpatia pelo médico cirurgião-plástico mais famoso do Dr.Hollywood, que por sinal é um brasileiro; o Dr. Robert Rey. Não suporto ver as cenas reais das cirurgias; só quem tem estômago pra isso! O que realmente me prende ao programa são os curiosos detalhes da vida do Dr.Rey entre uma cirurgia e outra. Além das diversas histórias de vidas humanas, que revelam as prioridades das pessoas, suas obstinações, suas vaidades tolas e absurdamente insanas ao ponto de se buscar incessantemente o 'parecer' em detrimento ao 'ser'.
O Dr. Rey vive em uma mansão caríssima (vale alguns bilhões de dólares) em Beverly Hills, digna de qualquer super astro de Hollywood, ele é especialista em cirurgias plásticas formado em Harvard, e tem um currículo invejável. Um homem que vive, literalmente, de aparência. Tem uma esposa paranóica com magreza, uma filhinha chamada Sidney, e entre roupas de grife famosas (com seu estilo colorido, chamativo e espalhafatoso com classe) , e seus carros Ferrari, BMW e outros... O que mais me chama a atenção nesse homem, é a sua, quase inacreditável, simplicidade de ver as coisas. O que realmente prende minha atenção ao programa, são as surpreendentes revelações desse médico-pop-star. Certa vez, ele estava a mostrar um novo modelo de silicone, que no momento era a febre das endinheiradas de Miami; e ao mostrar o produto, ele, até parecendo ser contraditório com sua própria profissão, soltou: Veja isso! Pra quê isso? Por que as mulheres precisam disso para serem felizes?... Outra vez, eu me emocionei, com o episódio em que ele estava se preparando para tirar sua faixa-preta em Taekuondo e se mostrou um homem extremamente sensível e simples. Dizia ele: eu gosto da simplicidade, essa vida de glamour, de luxo, não sou eu... e no mesmo episódio ele contava parte da sua história de vida, quando ainda menino no Brasil, certa vez seu pai disse que ele não servia para nada, que ele não faria nada bem na vida, que ele era um total fracasso; e entre lágrimas, ele dizia: meu pai, não foi um bom pai, um bom marido, não teve estudo... e eu consegui ser tudo que ele não foi; eu sou, ou procuro ser, um bom pai, um bom esposo, estudei, me formei, e olhem onde eu estou... e mostrava uma alegria extasiante ao conseguir sua faixa-preta... realmente era algo especial para ele. E acho que foi impossível ter assistido e não ter se emocionado com o homem que vive do belo, do exteriótipo perfeito ter mostrado um pouco do seu interior frágil, das mazelas da alma, do ser que se chama humano.
Mas, para mim, um dos momentos inesquecíveis, das maravilhosas surpresas que o Dr. Rey me proporcionaram, foi num episódio em que ele fez uma viagem a uma cidade pobre da América Latina (não lembro o país), em que ele participou de um mutirão de cirurgias-plásticas para uma comunidade carente, onde ele chegou a realizar quinze cirurgias por dia; e ali, no meio daquele povo pobre, miserável, na verdade, as pessoas vinham em busca dele para uma cirurgia que não era por causa da vaidade insana, do supérfluo, mas por pura necessidade de se manter ao menos, como uma pessoa 'normal' no mundo. Eram casos de lábios leporinos; deformidades de nascença, por acidentes... Enfim, pessoas que realmente careciam de uma cirurgia plástica. Mas, paradoxalmente, foi em meio a essas deformidades, que ao meu ver, o Dr. Rey conseguiu enxergar beleza. Notava-se nitidamente sua percepção do que é feito o mundo, inclusive, ele mesmo testificou isso, quando disse: Gente, isso é o mundo real, não é aquilo que vejo em Miami, em Beverly Hills, aquilo tudo é superficial, é glamour... Isso aqui é o mundo real. E, após ter voltado daquela viagem, visivelmente tocado com 'o mundo real' como ele afirmou, deixou escapar um desejo, que a primeira vista, para muitos, pode parecer demagogia, mas, eu prefiro acreditar que seja verdade. Disse o Dr. Robert Rey destemidamente: Eu quero, futuramente, daqui a alguns anos, ser um missionário em comunidades carentes como aquela, talvez em algum lugar do Amazonas, dentro da floresta... Não um missionário da Palavra de Deus, mas um missionário de cirurgias... Eu quero poder ajudar as pessoas com aquilo que eu sei fazer.
Aquilo me marcou, pois, independente do que ele disse ser sincero ou não ( eu teimo em crer que seja, por tudo que tenho visto no semblante do Dr. Rey), aquela afirmação me trouxe uma forte convicção de fé: o que temos recebido de Deus, como dom, como talento, que temos deixado de abençoar as vidas ao nosso redor? O Dr. Rey certamente recebeu o dom de fazer cirurgias minunciosas, sem deixar cicatrizes; e creio que um dia ele usará isso como uma missão de vida mesmo, para abençoar outras vidas. Por hora, ele só consegue ser uma bênção para as pobre-ricas que não são menos dignas da nossa compaixão por suas almas, tanto quanto as criancinhas moribundas de países pobres.
Eu não sei se o Dr. Robert Rey seria um bom exemplo ou se seria sequer um exemplo, mas para mim, que gosto de observar; que gosto de ver através das coisas simples da vida; que tento ver além das aparências; que busco o que cada situação tem a me ensinar; que vejo num programa de televisão que trata da beleza exterior como um deus a ser seguido ( é literalmente o culto ao corpo, ao padrão-ditadura exigido pelo mundo moderno ), que vejo uma beleza que não é aparente, vejo um médico bem sucedido, no topo da sua profissão, mas que ao ter chegado no topo, percebe que precisa descer e se fazer igual a todo mundo, e que necessita ser útil ao seu próximo, e que o que ele vive (em meio a riquezas e aparentes satisfações) o que realmente satisfará sua alma será servir ao seu próximo, será fazer o bem, será viver, de alguma forma, o amor que se doa, o amor que o fará um missionário de cirurgias...
Naquele dia, O Senhor Jesus também fez uma cirurgia em mim, usando o Dr. Rey, tirando algumas escamas dos meus olhos e me fazendo enxergar nitidamente, o que eu já vislumbrava por vultos que às vezes me apareciam; que eu preciso usar os meus dons e talentos a serviço do próximo. A questão é: eu estarei usando para as pessoas que podem me tornar 'famosa, rica e conhecida', que me aplaudem, que me reverenciam - tal como as pacientes ricas do Dr. Rey - ou estarei usando os meus talentos para aqueles que realmente precisam, e não tem com que pagar? Na verdade, esse seria o verdadeiro 'pagamento': a satisfação de saber que se está caminhando em fé, fazendo a vontade de Deus, realizando aquilo que Ele o capacitou a fazer, trazendo Vida às pessoas.
Em Cristo, que nos chama ao amor, em atitudes
Cileide Cabral
Gosto de assistir a um programa de televisão chamado Dr.Hollywood, onde a temática do programa é, resumidamente, mostrar os ricos e milionários de Beverly Hills ( especialmente mulheres ) passando pelos mais diversos casos de cirurgia plástica. No programa, mostra-se muitos casos que até chegam a ser doentios, tudo vale pela aparência, pela divinização do exterior; é a tão comentada ditadura da beleza. Enfim... a despeito dos casos com pacientes paranóicas com sua aparência, desfrutando de rios de dinheiro para se transformarem na 'boneca' Barbie de sua preferência, criei uma simpatia pelo médico cirurgião-plástico mais famoso do Dr.Hollywood, que por sinal é um brasileiro; o Dr. Robert Rey. Não suporto ver as cenas reais das cirurgias; só quem tem estômago pra isso! O que realmente me prende ao programa são os curiosos detalhes da vida do Dr.Rey entre uma cirurgia e outra. Além das diversas histórias de vidas humanas, que revelam as prioridades das pessoas, suas obstinações, suas vaidades tolas e absurdamente insanas ao ponto de se buscar incessantemente o 'parecer' em detrimento ao 'ser'.
O Dr. Rey vive em uma mansão caríssima (vale alguns bilhões de dólares) em Beverly Hills, digna de qualquer super astro de Hollywood, ele é especialista em cirurgias plásticas formado em Harvard, e tem um currículo invejável. Um homem que vive, literalmente, de aparência. Tem uma esposa paranóica com magreza, uma filhinha chamada Sidney, e entre roupas de grife famosas (com seu estilo colorido, chamativo e espalhafatoso com classe) , e seus carros Ferrari, BMW e outros... O que mais me chama a atenção nesse homem, é a sua, quase inacreditável, simplicidade de ver as coisas. O que realmente prende minha atenção ao programa, são as surpreendentes revelações desse médico-pop-star. Certa vez, ele estava a mostrar um novo modelo de silicone, que no momento era a febre das endinheiradas de Miami; e ao mostrar o produto, ele, até parecendo ser contraditório com sua própria profissão, soltou: Veja isso! Pra quê isso? Por que as mulheres precisam disso para serem felizes?... Outra vez, eu me emocionei, com o episódio em que ele estava se preparando para tirar sua faixa-preta em Taekuondo e se mostrou um homem extremamente sensível e simples. Dizia ele: eu gosto da simplicidade, essa vida de glamour, de luxo, não sou eu... e no mesmo episódio ele contava parte da sua história de vida, quando ainda menino no Brasil, certa vez seu pai disse que ele não servia para nada, que ele não faria nada bem na vida, que ele era um total fracasso; e entre lágrimas, ele dizia: meu pai, não foi um bom pai, um bom marido, não teve estudo... e eu consegui ser tudo que ele não foi; eu sou, ou procuro ser, um bom pai, um bom esposo, estudei, me formei, e olhem onde eu estou... e mostrava uma alegria extasiante ao conseguir sua faixa-preta... realmente era algo especial para ele. E acho que foi impossível ter assistido e não ter se emocionado com o homem que vive do belo, do exteriótipo perfeito ter mostrado um pouco do seu interior frágil, das mazelas da alma, do ser que se chama humano.
Mas, para mim, um dos momentos inesquecíveis, das maravilhosas surpresas que o Dr. Rey me proporcionaram, foi num episódio em que ele fez uma viagem a uma cidade pobre da América Latina (não lembro o país), em que ele participou de um mutirão de cirurgias-plásticas para uma comunidade carente, onde ele chegou a realizar quinze cirurgias por dia; e ali, no meio daquele povo pobre, miserável, na verdade, as pessoas vinham em busca dele para uma cirurgia que não era por causa da vaidade insana, do supérfluo, mas por pura necessidade de se manter ao menos, como uma pessoa 'normal' no mundo. Eram casos de lábios leporinos; deformidades de nascença, por acidentes... Enfim, pessoas que realmente careciam de uma cirurgia plástica. Mas, paradoxalmente, foi em meio a essas deformidades, que ao meu ver, o Dr. Rey conseguiu enxergar beleza. Notava-se nitidamente sua percepção do que é feito o mundo, inclusive, ele mesmo testificou isso, quando disse: Gente, isso é o mundo real, não é aquilo que vejo em Miami, em Beverly Hills, aquilo tudo é superficial, é glamour... Isso aqui é o mundo real. E, após ter voltado daquela viagem, visivelmente tocado com 'o mundo real' como ele afirmou, deixou escapar um desejo, que a primeira vista, para muitos, pode parecer demagogia, mas, eu prefiro acreditar que seja verdade. Disse o Dr. Robert Rey destemidamente: Eu quero, futuramente, daqui a alguns anos, ser um missionário em comunidades carentes como aquela, talvez em algum lugar do Amazonas, dentro da floresta... Não um missionário da Palavra de Deus, mas um missionário de cirurgias... Eu quero poder ajudar as pessoas com aquilo que eu sei fazer.
Aquilo me marcou, pois, independente do que ele disse ser sincero ou não ( eu teimo em crer que seja, por tudo que tenho visto no semblante do Dr. Rey), aquela afirmação me trouxe uma forte convicção de fé: o que temos recebido de Deus, como dom, como talento, que temos deixado de abençoar as vidas ao nosso redor? O Dr. Rey certamente recebeu o dom de fazer cirurgias minunciosas, sem deixar cicatrizes; e creio que um dia ele usará isso como uma missão de vida mesmo, para abençoar outras vidas. Por hora, ele só consegue ser uma bênção para as pobre-ricas que não são menos dignas da nossa compaixão por suas almas, tanto quanto as criancinhas moribundas de países pobres.
Eu não sei se o Dr. Robert Rey seria um bom exemplo ou se seria sequer um exemplo, mas para mim, que gosto de observar; que gosto de ver através das coisas simples da vida; que tento ver além das aparências; que busco o que cada situação tem a me ensinar; que vejo num programa de televisão que trata da beleza exterior como um deus a ser seguido ( é literalmente o culto ao corpo, ao padrão-ditadura exigido pelo mundo moderno ), que vejo uma beleza que não é aparente, vejo um médico bem sucedido, no topo da sua profissão, mas que ao ter chegado no topo, percebe que precisa descer e se fazer igual a todo mundo, e que necessita ser útil ao seu próximo, e que o que ele vive (em meio a riquezas e aparentes satisfações) o que realmente satisfará sua alma será servir ao seu próximo, será fazer o bem, será viver, de alguma forma, o amor que se doa, o amor que o fará um missionário de cirurgias...
Naquele dia, O Senhor Jesus também fez uma cirurgia em mim, usando o Dr. Rey, tirando algumas escamas dos meus olhos e me fazendo enxergar nitidamente, o que eu já vislumbrava por vultos que às vezes me apareciam; que eu preciso usar os meus dons e talentos a serviço do próximo. A questão é: eu estarei usando para as pessoas que podem me tornar 'famosa, rica e conhecida', que me aplaudem, que me reverenciam - tal como as pacientes ricas do Dr. Rey - ou estarei usando os meus talentos para aqueles que realmente precisam, e não tem com que pagar? Na verdade, esse seria o verdadeiro 'pagamento': a satisfação de saber que se está caminhando em fé, fazendo a vontade de Deus, realizando aquilo que Ele o capacitou a fazer, trazendo Vida às pessoas.
Em Cristo, que nos chama ao amor, em atitudes
Cileide Cabral
sábado, 11 de abril de 2009
O mal que não quero, eu faço!
Quantas vezes já aconteceu de nos metermos em certas situações que jamais imaginaríamos, nem nos nossos mais loucos delírios?
Pois é, isso acontece com todo mundo, creio eu. Mais cedo ou mais tarde, um belo dia você se vê dentro de uma cena da sua vida que mais parece um capítulo de novela mexicana com todo seu tom dramático e sensacionalista. É uma confusão tamanha que quando você repara no que está acontecendo, se pergunta: Como eu vim parar aqui? O que é que eu estou fazendo? E o pior, você tem a mais plena consciência, que foi você que causou o reboliço. Eita vidão! Somos pegos em cada artimanha, sem piedade, nas esquinas da existência...
Assim tem ocorrido comigo nos últimos dias... Já dizia o apóstolo Paulo: Porque sei que nenhum bem habita em mim, isto é, em minha carne. Pois o querer o bem está em mim, mas não o fazê-lo. Porque não faço o bem que quero , mas o mal que não quero, este eu pratico. (Rom 7:18,19) Dura realidade!
Alguém aí sabe do que estou falando? No início, são pequenas atitudes, pequenos desvios que parecem coisa sem importância, é uma palavra mal-dita ou seria maldita mesmo? Quando começamos, nem tínhamos a intenção de provocar a confusão, de abrir feridas nos outros e em nós, de causar iras, mágoas profundas, ódio, vingança, decepções... amizades destruídas, casamentos desfeitos, irmãos divididos... Vidas abaladas!
Quem imaginaria que um palitinho de fósforo incendiaria uma floresta? Quem diria que uma brechinha faria arrebentar toda uma represa? É, não pesamos as consequências... Não temos essa boa mania de avaliar antes, os estragos que causaremos, se simplesmente acendermos um palitinho inofensivo e jogarmos ao chão repleto de folhas secas...
Hoje, colho as cinzas que restaram. A desolação que ficou. É uma estranha sensação de culpa; de arrependimento; de desgaste por não se perdoar; daquele velho pensamento: ah, se eu pudesse voltar atrás, seria tudo diferente.
O fato é: não podemos voltar atrás. Não há nada que façamos que volte as horas, os dias... Temos que aprender a conviver com isso, com a perda, com os destroços, com o feio que está em nós. Que essa idéia nos agrade, ou não! E, sinceramente, não me agrada nem um pouco!
De qualquer forma, ficou a lição, o ensinamento, que a duras penas tive que aprender. Ainda dói, dói demais, na verdade, a rejeição, o desprezo, a vingança por parte de quem se ofendeu. E se sentimos a dor partindo o coração, apunhalando a alma sem piedade, é porque aqueles a quem ferimos estão lá dentro de nós... Sim, eles moram em nossos corações. São aqueles que mais amamos! Mas, que amor é esse que fere? Que agride? Penso que, no dado momento da crise, o amor estava como que anestesiado por alguma droga potente como: egoísmo, ira, ódio, orgulho, presunção, luxúria, mentira... Sei lá; esse mercado das drogas é vasto.
Agora, sonhando com um, quem sabe, talvez, utópico futuro perdão, eu cito um trecho de uma canção do meu querido irmão poeta Sérgio Lopes:
"Se eu te machuquei, reconheço que errei
eu agora percebi quanto mal eu te causei
Como vou falar de amor, se eu não souber amar
eu preciso de você para me ensinar
Eu me arrependi, e revelei meu coração
agora é a sua vez de me ensinar uma lição
preciso de você pra conhecer a dor...
ou conhecer a força do perdão..."
Dedico este texto a um amigo - se é que posso chamá-lo assim - a quem afastei de mim por não me vigiar, por me deixar levar pelo mal que está em mim. Amigo, apesar de mim, eu ainda o amo em Cristo. Você é importante para minha vida, e espero confiantemente que eu ainda possa ser importante pra você!
Pois é, isso acontece com todo mundo, creio eu. Mais cedo ou mais tarde, um belo dia você se vê dentro de uma cena da sua vida que mais parece um capítulo de novela mexicana com todo seu tom dramático e sensacionalista. É uma confusão tamanha que quando você repara no que está acontecendo, se pergunta: Como eu vim parar aqui? O que é que eu estou fazendo? E o pior, você tem a mais plena consciência, que foi você que causou o reboliço. Eita vidão! Somos pegos em cada artimanha, sem piedade, nas esquinas da existência...
Assim tem ocorrido comigo nos últimos dias... Já dizia o apóstolo Paulo: Porque sei que nenhum bem habita em mim, isto é, em minha carne. Pois o querer o bem está em mim, mas não o fazê-lo. Porque não faço o bem que quero , mas o mal que não quero, este eu pratico. (Rom 7:18,19) Dura realidade!
Alguém aí sabe do que estou falando? No início, são pequenas atitudes, pequenos desvios que parecem coisa sem importância, é uma palavra mal-dita ou seria maldita mesmo? Quando começamos, nem tínhamos a intenção de provocar a confusão, de abrir feridas nos outros e em nós, de causar iras, mágoas profundas, ódio, vingança, decepções... amizades destruídas, casamentos desfeitos, irmãos divididos... Vidas abaladas!
Quem imaginaria que um palitinho de fósforo incendiaria uma floresta? Quem diria que uma brechinha faria arrebentar toda uma represa? É, não pesamos as consequências... Não temos essa boa mania de avaliar antes, os estragos que causaremos, se simplesmente acendermos um palitinho inofensivo e jogarmos ao chão repleto de folhas secas...
Hoje, colho as cinzas que restaram. A desolação que ficou. É uma estranha sensação de culpa; de arrependimento; de desgaste por não se perdoar; daquele velho pensamento: ah, se eu pudesse voltar atrás, seria tudo diferente.
O fato é: não podemos voltar atrás. Não há nada que façamos que volte as horas, os dias... Temos que aprender a conviver com isso, com a perda, com os destroços, com o feio que está em nós. Que essa idéia nos agrade, ou não! E, sinceramente, não me agrada nem um pouco!
De qualquer forma, ficou a lição, o ensinamento, que a duras penas tive que aprender. Ainda dói, dói demais, na verdade, a rejeição, o desprezo, a vingança por parte de quem se ofendeu. E se sentimos a dor partindo o coração, apunhalando a alma sem piedade, é porque aqueles a quem ferimos estão lá dentro de nós... Sim, eles moram em nossos corações. São aqueles que mais amamos! Mas, que amor é esse que fere? Que agride? Penso que, no dado momento da crise, o amor estava como que anestesiado por alguma droga potente como: egoísmo, ira, ódio, orgulho, presunção, luxúria, mentira... Sei lá; esse mercado das drogas é vasto.
Agora, sonhando com um, quem sabe, talvez, utópico futuro perdão, eu cito um trecho de uma canção do meu querido irmão poeta Sérgio Lopes:
"Se eu te machuquei, reconheço que errei
eu agora percebi quanto mal eu te causei
Como vou falar de amor, se eu não souber amar
eu preciso de você para me ensinar
Eu me arrependi, e revelei meu coração
agora é a sua vez de me ensinar uma lição
preciso de você pra conhecer a dor...
ou conhecer a força do perdão..."
Dedico este texto a um amigo - se é que posso chamá-lo assim - a quem afastei de mim por não me vigiar, por me deixar levar pelo mal que está em mim. Amigo, apesar de mim, eu ainda o amo em Cristo. Você é importante para minha vida, e espero confiantemente que eu ainda possa ser importante pra você!
domingo, 8 de março de 2009
Quem se importa?
Tenho lutado bravamente contra a idéia de ter um blog. Afinal, são milhares, ou melhor, milhões de blogs, de 'pensadores' expondo suas mirabolantes e desafiadoras idéias na net.
Sendo assim, não me acho em condições de ter o meu próprio e exclusivíssimo... blog. não me vejo com capacidade de expressar idéias revolucionárias, chocantes, marcantes ou super engraçadas ( o que considero de extrema importância para quem pensa em escrever para um público potencialmente ilimitado, como é o caso da internet )Alguém já disse que o bom humor está um degrau acima da inteligência. Talvez...
O que quero dizer é que atenho-me às minhas humildes impressões acerca das coisas. Enfim, me cansa só de pensar que o meu será apenas mais um... E é. Tenho plena consciência da minha total limitação criativa e intelecual. Creiam-me ( se algum dia alguém ler isto ), não estou com falsa modéstia.
Pois é, quem se importa? Quem se importa com o que eu tenho a dizer? Quem se importa com o que eu penso ou deixo de pensar? Quem se importa se eu aprovo isso e desaprovo aquilo outro?
Quem pararia pra ler esse texto que nem eu sei porque escrevi? Quer saber... se resolvi fazer o bendito do blog é porque cheguei à conclusão que não me importa se alguém vai ler ou não; não estou à procura de leitores fiéis, de elogios, de fãs que me acariciem o ego, a vaidade... Na real, hoje aprecio muito mais as críticas ( desde que sejam construtivas e não depreciativas ). Me soam mais sinceras, sei lá...
No fim... acho que é só uma forma de desabafo! Não quero estar preocupada em ter que estar sempre atualizando isto aqui, ou me sentir sempre na obrigação de dizer alguma coisa... Decididamente eu não tenho essa paranóia. No dia que me der vontade de escrever, escreverei; e em todos os outros, não. Assim é e fica sendo!
Mesmo assim, quem se importa?...
Sendo assim, não me acho em condições de ter o meu próprio e exclusivíssimo... blog. não me vejo com capacidade de expressar idéias revolucionárias, chocantes, marcantes ou super engraçadas ( o que considero de extrema importância para quem pensa em escrever para um público potencialmente ilimitado, como é o caso da internet )Alguém já disse que o bom humor está um degrau acima da inteligência. Talvez...
O que quero dizer é que atenho-me às minhas humildes impressões acerca das coisas. Enfim, me cansa só de pensar que o meu será apenas mais um... E é. Tenho plena consciência da minha total limitação criativa e intelecual. Creiam-me ( se algum dia alguém ler isto ), não estou com falsa modéstia.
Pois é, quem se importa? Quem se importa com o que eu tenho a dizer? Quem se importa com o que eu penso ou deixo de pensar? Quem se importa se eu aprovo isso e desaprovo aquilo outro?
Quem pararia pra ler esse texto que nem eu sei porque escrevi? Quer saber... se resolvi fazer o bendito do blog é porque cheguei à conclusão que não me importa se alguém vai ler ou não; não estou à procura de leitores fiéis, de elogios, de fãs que me acariciem o ego, a vaidade... Na real, hoje aprecio muito mais as críticas ( desde que sejam construtivas e não depreciativas ). Me soam mais sinceras, sei lá...
No fim... acho que é só uma forma de desabafo! Não quero estar preocupada em ter que estar sempre atualizando isto aqui, ou me sentir sempre na obrigação de dizer alguma coisa... Decididamente eu não tenho essa paranóia. No dia que me der vontade de escrever, escreverei; e em todos os outros, não. Assim é e fica sendo!
Mesmo assim, quem se importa?...
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