À minha querida professora Conceição Flores,
Um textinho meu, cheio de alegria pelas boas surpresas que nos são proporcionadas por momentos como o de sexta-feira...
...antes de mais nada, preciso avisar: é tudo mentira!
Agora sim, posso começar o meu relato.
Vinha eu carregando o livro na mão toda orgulhosa da minha façanha. Tinha ganhado o livro do Carlos Fialho. Ele mesmo, em pessoa, ao vivo e a cores, me deu o presente - e ainda autografado, que maravilha!
Pois bem... assim vinha eu - alegre feito pinto na merda, como se diz - a caminho da parada do ônibus, na Roberto Freire, para voltar para casa (na zona norte) depois de um dia longo de trabalho. Eu realmente estava cansada. Poucas horas antes tentei contar o meu trajeto do dia (quase uma odisséia) para uma amiga e ela ficou cansada só de ouvir, nem me deixou terminar. Então poupá-lo-ei de contar a minha jornada neste dia. O fato é: nem me lembrava do cansaço de tão alegre-feliz-e-contente que estava com o MEU livro que acabara de ganhar!
Vamos lá - terceira vez... vinha eu caminhando até o ponto de ônibus... passei por uns colegas que participaram junto comigo da palestra do citado escritor e encostei-me no abrigo da parada para aguardar o ônibus. Isso com o livro na mão... Resolvi dar uma olhadinha na orelha do livro. PRA QUÊ?!? Começei a rir. Era impossível não rir. Era uma cena um tanto incomum, uma pessoa lendo um livro enquanto esperava o ônibus, e ainda rindo como se estivesse assistido o Monty Phyton. Mas tudo bem, quem liga se as pessoas estão olhando? Eu não ligo. Li a orelha todinha. Não me contive. Voltei um pouquinho para procurar os meus colegas que estavam próximos, os que eu tinha passado por eles. O Carlos Fialho sabia o que estava dizendo. Agora eu queria compartilhar aquilo; se eu me diverti, eu queria que as pessoas também se divertissem. "Olha isso aqui gente. Estou morrendo de rir... Lê aqui essa orelha." De repente meu colega estava a dar risadas também. Não é só o amor que é contagiante, o bom humor também. Então rimos nós três juntos. Eles gostaram muito, mas que peninha... o livro era MEU!!! Maldade Carlos... ainda bem que todo mundo é testemunha que você prometeu um exemplar do Verão-Veraneio para todos que estavam presentes, TODOS viu?!
Continuando... Depois desse momento de compartilhar um tiquinho do livro, peguei o ônibus. Que coincidência, duas colegas que trabalham comigo estavam vindo da labuta e me perguntaram de onde eu estava vindo. PRA QUÊ?!? Exultantemente fui eu contar da minha fantástica peripécia: participei de uma palestra com o CARLOS FIALHO (nem elas, nem eu há duas horas atrás sabia quem era tão distinta criatura) e o recheio do bolo: ganhei um livro. Ganhei um livro nããão; ganhei O LIVRO. O livro que eu quiz comprar assim que vi o Carlos falando dele. E começei a falar rápida e empolgadamente do livro, tal que as minhas colegas já ficaram curiosas. Pegaram o livro, deram uma olhadela e eu já fui 'obrigada' a emprestar assim que acabar de ler. Enfim, tive que descer do ônibus às pressas para pegar outro para a minha querida zona norte - mais precisamente para o conjunto Parque dos Coqueiros. Alguém aí sabe onde fica isso?
Enquanto esperava o segundo ônibus, entrei de capa a dentro e começei a degustar as palavras... Estava apetitoso! Mas, chegou o ônibus. Entro e... não tem cadeira vaga. Tive que ir em pé. Depois começou a encher. Mas quem liga? Nada me impediria de continuar lendo. Vai em pé mesmo! Um moço gentilmente me pediu a bolsa (que estava bem pesada!). Um cavalheiro teria me oferecido o lugar para sentar... não foi o caso. Quem mandou eu estar com uma cara 'alegre-feliz-e-contente'? Eu poderia estar demonstrando todo o meu cansaço do longo dia de trabalho e correria. Mas não... culpa do livro! E lá vinha eu: em pé, dentro de um ônibus lotado, agarrada com um livro, e o pior, sim, tem algo pior: rindo descaradamente. Que abuso! Que direito tenho eu de rir à toa em um ônibus lotado, num calor da moléstia, e ainda em pé depois de um dia de trabalho árduo? E o percurso era do Natal Shopping à zona norte, hein! É muita petulância de alma! Mas não satisfeita com este disparate, ainda cheguei em casa e depois de comer e beber, tinha que escrever essas linhas ao autor do livro. Por que ele tem que saber disso? Por que ele se interessaria por uma narração desta? Por quê? Pra quê? Não sei... "só sei que foi assim!"
Ah, quase ia esquecendo... é tudo verdade; exceto que a mentira está apenas na minha primeira afirmação.
É mentira que era tudo mentira.
(Escrito em 09 de novembro de 2010)
Cileide Cabral
Aluna de Letras da UnP
Passeio pelas letras que se inscrevem em mim, e isso se dá em meio às nuvens por entre as quais vagueio.
domingo, 19 de junho de 2011
Grata pela Graça
Aos meus amados amigos-amigas e irmãos-irmãs de caminhada,
Todos já devem estar cientes do nosso primeiro aniversário (agora já são 3 anos!). Parece que foi ontem. Mesmo!
Ainda posso sentir o clima daquela tarde no Parque das Dunas...
Para mim e em mim, um novo tempo se fez.
"Tempo de voltar ao início de tudo. Tempo de rever meus conceitos e valores. Tempo de reconstruir."
Parafraseando a canção que alegra meu coração.
Tempo de se buscar a Deus no cotidiano da vida.
Tempo de sorrir, de chorar, de aprender, de ensinar.
Tempo de viver a liberdade com que Cristo nos libertou e poder dizer: verdadeiramente somos livres.
Tempo de consciência, de maturidade na fé.
Tempo de olhar e enxergar o outro; de olhar e enxergar a si mesmo.
Tempo de Paz e da pacificação que em mim se faz.
Tempo de viver a Graça, de descobrir a graça que a Graça tem.
Tempo de amar, de gostar também e de querer bem.
Tempo de encontrar amigos, descobrir irmãos e se dar as mãos.
Tempo de ser; e ser exatamente quem se é.
Tempo de assumir-se perdoado, e dar de graça o perdão que de graça recebeu.
E dar amor de graça, o mesmo amor, que de graça recebeu.
E dar tudo mais de graça, da mesma graça que recebeu...
Esse é um tempo de revolução; de uma doce revolução.
Que pode revolucionar o mundo,
mas tem que começar no coração...
"Senhor Jesus, te sou grata pelas maravilhosas surpresas desse nosso tempo. Te sou grata por todos que tem sido acrescentados à minha vida neste último ano. Te sou grata pela vida e ministério do Pastor Caio Fábio, um homem que tem sido segundo o Teu coração, e tem nos falado tanto de Ti, de uma forma tão bela e profunda, que só tem aumentado o meu desejo de te conhecer e te amar cada dia mais. Te sou grata pela vida; pela família; pelos amigos e irmãos. Presentes que eu não merecia, mas agradou ao Senhor assim me abençoar."
Amém
Cileide
Todos já devem estar cientes do nosso primeiro aniversário (agora já são 3 anos!). Parece que foi ontem. Mesmo!
Ainda posso sentir o clima daquela tarde no Parque das Dunas...
Para mim e em mim, um novo tempo se fez.
"Tempo de voltar ao início de tudo. Tempo de rever meus conceitos e valores. Tempo de reconstruir."
Parafraseando a canção que alegra meu coração.
Tempo de se buscar a Deus no cotidiano da vida.
Tempo de sorrir, de chorar, de aprender, de ensinar.
Tempo de viver a liberdade com que Cristo nos libertou e poder dizer: verdadeiramente somos livres.
Tempo de consciência, de maturidade na fé.
Tempo de olhar e enxergar o outro; de olhar e enxergar a si mesmo.
Tempo de Paz e da pacificação que em mim se faz.
Tempo de viver a Graça, de descobrir a graça que a Graça tem.
Tempo de amar, de gostar também e de querer bem.
Tempo de encontrar amigos, descobrir irmãos e se dar as mãos.
Tempo de ser; e ser exatamente quem se é.
Tempo de assumir-se perdoado, e dar de graça o perdão que de graça recebeu.
E dar amor de graça, o mesmo amor, que de graça recebeu.
E dar tudo mais de graça, da mesma graça que recebeu...
Esse é um tempo de revolução; de uma doce revolução.
Que pode revolucionar o mundo,
mas tem que começar no coração...
"Senhor Jesus, te sou grata pelas maravilhosas surpresas desse nosso tempo. Te sou grata por todos que tem sido acrescentados à minha vida neste último ano. Te sou grata pela vida e ministério do Pastor Caio Fábio, um homem que tem sido segundo o Teu coração, e tem nos falado tanto de Ti, de uma forma tão bela e profunda, que só tem aumentado o meu desejo de te conhecer e te amar cada dia mais. Te sou grata pela vida; pela família; pelos amigos e irmãos. Presentes que eu não merecia, mas agradou ao Senhor assim me abençoar."
Amém
Cileide
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